Roberto Tibiriçá rege ‘O messias’, de Händel, no Palácio das Artes de Belo Horizonte

Mozart ofereceu uma boa definição a respeito da personalidade musical de Händel. “Quando assim deseja”, escreveu, “ele nos atinge como um raio”. Pois, na noite de 13 de abril de 1742, o compositor assolou com uma verdadeira tempestade o mundo musical ao realizar a estreia do oratório O messias. Nele, narra os principais episódios da vida de Jesus Cristo, do nascimento à ressurreição. E a intensidade dramática com que o faz logo tornou a obra um clássico.

O oratório será apresentado hoje, dia 15, e amanhã, dia 16, pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coro Lírico de Minas Gerais, no Palácio das Artes, de Belo Horizonte. A regência será de Roberto Tibiriçá, atual diretor da Orquestra Sinfônica do Paraná, e contará com um time de solistas formado pelo tenor Vitorio Scarpi, a soprano Marília Vargas, a mezzo soprano Carolina Faria e o barítono Johnny França.

"Eu não o escrevi para entreter os homens", disse Handel após o retumbante sucesso do Messias em Dublin e em Londres, "e sim para torná-los melhores". Essa frase resume a intenção do compositor e explica a profundidade da devoção expressa em sua música.

“O messias é uma obra imensa cujo nível de inspiração musical nunca decai. Nenhum dos oratórios de Handel possui igual homogeneidade artística e nenhum deles reflete melhor a religiosidade da igreja reformada britânica - o que explica a predileção de que Messias sempre desfrutou no Reino Unido”, escreveu sobre a obra o crítico Lauro Machado Coelho na edição de abril de 2001 da Revista CONCERTO [leia aqui; acesso exclusivo para assinantes].

Veja mais detalhes no Roteiro do Site CONCERTO

Leia também 
Notícias ‘La vorágine’, de João Guilherme Ripper, abre Festival Amazonas de Ópera
Notícias Soprano Pollyana Santana vence Concurso Jovens Solistas da Osesp
Notícias Prepare-se: as principais atrações musicais da semana
Notícias Third Coast Percussion apresenta obras contemporâneas no Teatro Cultura Artística