O ano da ópera em dez montagens brasileiras que podem ser vistas na internet

por Redação CONCERTO 30/12/2022

A temporada 2022 foi pródiga em grandes espetáculos operísticos. Herança da pandemia, a prática de gravação e transmissão das montagens deixou o registro de algumas das principais produções do ano. E o Site CONCERTO selecionou dez obras marcantes, para quem não viu ou quer rever as montagens.

Aida, de Verdi

A produção assinada por Bia Lessa subiu ao palco do Theatro Municipal de São Paulo depois de ser adiada por conta da pandemia. A montagem explora temas contemporâneos, como a relação com o estrangeiro e o convívio entre culturas. A regência e direção musical ficaram a cargo de Roberto Minczuk.

 

O amor das três laranjas, de Prokofiev

Com um excelente elenco encabeçado pelo tenor Giovanni Tristacci, a ópera de Prokofiev ganhou montagem dirigida por Luiz Carlos Vasconcelos e Roberto Minczuk foi um dos destaques da programação do ano. Participaram ainda cantores como a soprano Gabriella Pace e o barítono Leonardo Neiva.

 

Ariadne em Naxos, de Strauss

Teatro dentro do teatro, ou ópera dentro da ópera, Ariadne em Naxos, de Strauss, foi um dos principais espetáculos do ano, com direção de Pablo Maritano e Felix Krieger. A produção foi apresentada no Theatro São Pedro de São Paulo. 

 

O canto do cisne, de Leonardo Martinelli

A ópera foi encomendada pelo Theatro São Pedro. O libreto, baseado em Tchekov, é de Lívia Sabag, que também assinou a inspirada direção cênica. No palco, a grande soprano Eliane Coelho, acompanhada do experiente tenor Mauro Wrona. A direção musical foi de Gabriel Rhein-Schirato.

 

Os Capuletos e os Montéquios, de Bellini

A montagem de Os Capuletos e os Montéquios, de Bellini, venceu a votação do público no Prêmio CONCERTO 2022. Nela, o diretor Antonio Araújo transforma o Theatro São Pedro em um campo de guerra para discutir temas como o preconceito e a intolerância, em diálogo com a realidade do país. Direção musical de Alessandro Sangiorgi.

 

Navalha na carne, de Leonardo Martinelli, e Homens de papel, de Elodie Bouny

As duas óperas foram encenadas em uma dobradinha no Theatro Municipal de São Paulo. Ambas são inspiradas em textos do dramaturgo Plínio Marcos e foram as primeiras encomendas da história do teatro. Fernanda Maia assinou a direção cênica e Roberto Minczuk, a direção musical. 

 

 

Peter Grimes, de Britten
Vencedora do Prêmio CONCERTO na votação do júri, a produção de Peter Grimes, de Britten, foi o destaque da programação do Festival Amazonas de Ópera. O grande elenco, com o tenor Fernando Portari no papel-título, teve ao seu lado o diretor Pedro Salazar e o maestro Luiz Fernando Malheiro.

 

O tempo e o mar, de Marcus Siqueira, e A procura da flor, de André Mehmari

A partir de textos de Geraldo Carneiro, duas obras abriram a edição 2022 do Festival de Música Erudita do Espírito Santo: o ciclo de canções O tempo e o mar, de Marcus Siqueira, e a ópera A procura da flor, de André Mehmari, baseada em Esaú e Jacó, de Machado de Assis. Direção de Lívia Sabag e regência de Gabriel Rhein-Schirato.

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