Professor da Unicamp, Coli, que é colunista da Revista CONCERTO, integrará a mais prestigiosa associação de cientistas no país
Jorge Coli foi eleito membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), conforme divulgado em 19 de novembro, após a realização de assembleia geral ordinária da entidade. Professor emérito do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, ele passa a integrar o grupo de mais de 900 membros da instituição, reconhecida como a mais prestigiosa associação científica do país. Entre os eleitos nesta edição foram escolhidas 10 mulheres e 9 homens.
Os novos membros serão diplomados durante a Reunião Magna da ABC, marcada para ocorrer no Rio de Janeiro entre 5 e 7 de maio de 2026. Fundada como entidade independente e sem fins lucrativos, a ABC atua no desenvolvimento científico, educacional e social do Brasil, promovendo a ciência por meio da valorização do mérito, da publicação dos Anais da ABC e da produção de estudos que subsidiam políticas públicas.
Nascido em Amparo, São Paulo, em 1947, Jorge Coli é professor titular sênior de História da Arte e História da Cultura no IFCH-Unicamp, instituição da qual é também professor emérito. Formado em História da Arte, Arqueologia e História do Cinema pela Universidade de Provença (Aix-Marseille I), é doutor em Estética pela USP e obteve livre-docência na Unicamp, onde ajudou a criar a pós-graduação em História da Arte e da Cultura. Dirige o Centro de História da Arte e Arqueologia (CHAA) e edita a Revista de História da Arte e da Cultura (RHAC).
Com trajetória internacional, lecionou em universidades francesas como Provença, Montpellier e Toulouse, foi professor convidado em instituições como Princeton, Paris I (Panthéon-Sorbonne), Osaka e Universidad Nacional de Colombia, além de pesquisador da New York University. Trabalha principalmente com os séculos XIX e XX e é autor de livros como Música Final (Ed. Unicamp/Edusp), Ponto de fuga (Perspectiva), L’Atelier de Courbet (Hazan) e O corpo da liberdade (CosacNaify).
Coli também se destaca como tradutor – assinou versões para o francês de Memórias do cárcere e Os sertões, além de traduções recentes de obras de Francis Ponge, Marcel Proust, Han Ryner e Michel Foucault. Recebeu prêmios como o “Florestan Fernandes” (CAPES) e o “Almirante Álvaro Alberto” (CNPq). Foi secretário de Cultura de Campinas, dirigiu o IFCH entre 2013 e 2017 e integra sociedades científicas como SBPC, CBHA, CIHA e ABCA.
No campo musical, escreveu libretos para óperas de Ronaldo Miranda, Jorge Antunes e Leonardo Martinelli.
Jorge Coli é colunista da Revista e do Site CONCERTO desde março de 2013.
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