Auto da catingueira ganha encenação com instrumentos históricos e estética barroca
A ópera Auto da catingueira, do compositor popular baiano Elomar Figueira Mello, estreia neste mês de junho na Holanda em versão neerlandesa. Com o título De gitaren des doods (“As violas da morte”), a obra será interpretada pelo Apollo Ensemble, sob direção cênica do brasileiro André Heller-Lopes.
As apresentações acontecem de 6 a 9 de junho em Dronten e depois seguem para outras cidades holandesas, como Leeuwarden, Almere, Haia e Amsterdã, até setembro de 2025. Traduzida para o holandês por Mendel Hardeman, a obra será apresentada em versão integral, com cerca de 80 minutos de duração, sem intervalo, precedida por um curta-metragem introdutório que contextualiza o universo de Elomar ao público europeu.
Combinando instrumentos históricos barrocos com a estética sonora do sertão nordestino, a produção lança um novo olhar sobre a criação de Elomar. O elenco tem os solistas Bobbie Blommesteijn (soprano), Nick van Kuipers (tenor), Marcel van Dieren e Hidde Kleikamp (barítonos). No conjunto instrumental, destacam-se o violão solo de João Omar, filho de Elomar, e músicos do Apollo Ensemble sob direção de David Rabinovich. O arranjo musical é de Henrique Gomide.
A encenação, assinada por André Heller-Lopes, aproxima o universo do folclore do sertão brasileiro com a estética de Monteverdi, Cavalli, Caccini e outros compositores barrocos. Heller-Lopes também é o autor do projeto cenográfico, que contou com a assistência do cenógrafo sírio Manar Zaid.
O espetáculo conta com o apoio da Embaixada do Brasil nos Países Baixos e tem previsão de ser apresentado em algumas cidades do Brasil em 2026.
 
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