A Orquestra Rio Villarmônica faz no dia 14 de junho, sexta-feira, uma celebração especial ao amor, aproveitando a passagem do Dia dos Namorados. E celebra também sua chegada ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Fundada em 2022 pelos regentes Tobias Volkmann e Mario Barcelos junto com a produtora Isabel Zagury, o grupo já vinha se apresentando em espaços nobres da cidade, como a Sala Cecilia Meireles e a Cidade das Artes.
Com patrocínio da Caixa Residencial, a orquestra vem ampliando sua presença os palcos da cidade. “Estamos num momento muito bom. Fizemos um concerto em maio com uma solista que eu sonhava ter no palco, a pianista Erika Ribeiro”, conta Volkmann, que é titular da Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, onde estava semana passada; seguiu para o Chile, onde regeu o grupo da Universidade de Santiago, antes de voltar para o Brasil. Em abril passado, Volkmann assumiu também a direção da Sinfônica da USP.
Na sexta, portanto, a orquestra, que traz no nome o carioca Heitor Villa-Lobos, dedica seu programa aos namorados. “A ternura e a beleza de Canção do amor e Melodia sentimental, duas das quatro canções da Floresta do Amazonas, abrem a noite”, diz o regente, à frente da orquestra depois de uma maratona de voos. Quem canta é a soprano Michelle Menezes, que acaba de ser elogiada como Adina na montagem de O Elixir do Amor, no mesmo palco.
O programa segue com duas obras inspiradas em Shakespeare. “São peças em que o amor é o condutor da dramaturgia”, prossegue Volkmann. “A primeira, claro, é a Abertura fantasia Romeu e Julieta, de Tchaikovsky; a segunda, Sonho de uma noite de verão, de Mendelssohn, que termina com a Marcha nupcial. Aliás, se alguém quiser se declarar, esse é o momento”, propõe. “Os dois compositores românticos eram fãs do bardo.” A Villarmônica apresenta uma suíte dos principais trechos da peça de Mendelssohn.
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