A São Paulo Companhia de Dança apresenta até o dia 15 no Teatro Sérgio Cardoso uma releitura do conto de Natal O quebra-nozes, assinada pela bailarina e coreógrafa Márcia Haydée. Sua versão, batizada de O quebra-nozes no mundo dos sonhos, se propõe a uma leitura “brasileira” do balé, com ritmos como capoeira, samba e danças urbanas.
“Depois de tudo que o mundo passou nos últimos tempos, achei que era hora de trazer um pouco de alegria por meio da arte, em uma versão que traz muito da minha história e com referências ao meu país de origem, que é o Brasil”, diz a coreógrafa. “Quis fazer um Quebra-Nozes brasileiro, assim como somos. Quando cheguei aqui e me reencontrei com esses bailarinos pelos quais tenho tanto carinho, tudo fluiu e a história se construiu na sala de ensaio, a partir deles”, completa.
“O argumento do balé veio de ‘O quebra-nozes e o rei dos camundongos’, novela escrita em 1816 pelo brilhante escritor e compositor alemão E.T.A. Hoffmann (1776-1822). A história do quebra-nozes, presente de Natal da menina Marie Stahlbaum que ganha vida e comanda os brinquedos em sua vitória contra o rei dos camundongos, foi reelaborada pelo escritor francês Alexandre Dumas pai (1802-1870, autor de Os irmãos Corsos, O conde de Monte Cristo, A rainha Margot e Os três mosqueteiros), e essa foi a versão que serviu de base para o libreto de Ivan Vsiévolojski – diretor dos Teatros Imperiais e responsável pela encomenda – e do coreógrafo Marius Petipa”, narra Irineu Franco Perpetuo em texto sobre o balé publicado na edição de dezembro da Revista CONCERTO [leia aqui; acesso exclusivo para assinantes].
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Comentários
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Pela primeira vez vou…
Pela primeira vez vou assistir
Não gostei. Já vi esse…
Não gostei. Já vi esse ballet antes, mas essa releitura foge muito do contexto. Capoeira e dança de rua não tem a ver com o Quebra Nozes.
Ou se faz uma apresentação fiel a tradição ou se escreve outra peça, nova, inédita.