Artista visual Kobra finaliza painéis durante concerto no Theatro Municipal de São Paulo

por Redação CONCERTO 04/03/2022

A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo apresenta neste sábado, dia 5, a integral das Bachianas brasileiras de Heitor Villa-Lobos. E será acompanhada, no palco do Theatro Municipal de São Paulo, pelo artista brasileira Eduardo Kobra.

Durante as apresentações, ambas no sábado, Kobra vai finalizar ao vivo três painéis instalados nas laterais e no fundo do palco.

“Foram semanas de estudos, em que mergulhei na obra e na história de Villa-Lobos e planejamos as imagens que melhor corresponderiam ao momento", diz o artista. "Espero que o público goste de acompanhar essas, digamos, pinceladas finais, ao mesmo tempo em que a obra de Villa-Lobos será executada."

Nos painéis, as linhas de uma partitura musical se confundem com os cabelos de Bach e Villa-Lobos. "Tem-se a impressão visual de que Bach, gênio do barroco musical, tinha uma partitura mais rebuscada e com aparência de organizada. E Villa-Lobos, um dos participantes da Semana de Arte Moderna, ganhou uma representação de partitura mais caótica”, conta Kobra.

Para ele, pintar no Municipal tem “um peso enorme”. “O peso de uma instituição de mais de 110 anos, historicamente ligada às manifestações artísticas mais clássicas, que abre as suas portas e permite que alguém que pinta nas ruas, e orgulhosamente nas ruas do mundo todo, faça sua arte em seu palco.” 

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O maestro Roberto Minczuk e o artista visual Kobra [Divulgação/FacebookRobertoMinczuk]
O maestro Roberto Minczuk e o artista visual Kobra [Divulgação/FacebookRobertoMinczuk]

 

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Comentários

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Estava presente e assisti às duas apresentações. A parte musical me agradou plenamente, com excelentes execuções das obras de Villa. Quanto à participação de Kobra, achei muito pertinente e as suas explicações sobre seu trabalho de criação foram bastante esclarecedoras. Sua postura no palco foi bastante sóbria e acabou conquistando mais um fã.
O que está difícil de engolir, é a crescente vaidade do regente, que chega a interferir no resultado musical. Estimular aplausos entre os movimentos só pode fazer bem ao seu ego e a sua saída esvoaçante, escadaria abaixo, está ridícula.
E o que dizer do lado de fora do teatro?
Fica cada vez mais difícil se aventurar em ir ao Theatro Municipal e não consigo entender o porquê do estacionamento da Praça das Artes, não mais estar liberado ao público.

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