Orquestra Sinfônica de Porto Alegre lança temporada com 25 programas e duas óperas

A Ospa – Orquestra Sinfônica de Porto Alegre anunciou para 2024 uma temporada com 25 programas na Casa da Ospa e duas óperas – La Bohème, de Puccini, e Candinho, de João Guilherme Ripper –, além das séries Igrejas, Interior, Coro Sinfônico, Concertos didáticos, Música de câmara e Pop.

A temporada, elaborada pelo diretor artístico Evandro Matté, terá apresentações comemorando o bicentenário da imigração alemã, lembrará o centenário de Rhapsody in blue de Gershwin (com a maestra inglesa Catherine Larsen-Maguire e a pianista russa Anastasiya Evsina, no dia 19 de abril) e realizará um espetáculo especial com o Grupo Corpo (dias 28 e 29 de setembro). 

A programação começa no dia 9 de março com a Ospa sob direção de Matté. O repertório traz obras de Lili Boulanger (D’un Matin de Printemps), Mussorgsky (Quadros de uma exposição) e Sergei Bortkiewicz (Concerto para piano nº 3). O solista é o premiado pianista brasileiro Fabio Martino. 

Ao longo do ano, a Ospa contará com a participação de diversos solistas estrangeiros, como a flautista alemã Wally Hase (que toca o Concerto para flauta de Carl Reinecke em 15/3); o clarinetista israelense Yevgeny Yehudin (com o Concerto para clarinete K622 de Mozart em 23/3); o violinista francês Regis Pasquier (Tzigane de Ravel e Introdução e Rondo Caprichoso de Saint-Saëns em 06/4); o pianista espanhol Juan Pérez Floristán (Concerto nº 1 de Prokofiev em 11/5); a violista italiana Anna Serova (Concerto para viola de William Walton em 17/5);  o pianista uruguaio Homero Francesch (Concerto nº 2 de Brahms 14/6); o oboísta alemão Christoph Hartmann (que interpreta o Concerto para oboé de Strauss no dia 26/7);  a mezzo soprano mexicana Guadalupe Paz (Suíte El Amor Brujo de Manuel de Falla em 18/8); ou o trombonista da Filarmônica de Nova York Joe Alessi (Concerto de Chick Corea em 1/11). 

Uma seleção dos destaques brasileiros são a violonista Gabriele Leite (com o Concerto para violão de Villa-Lobos em 23/11); o violinista Winston Ramalho (Concerto para violino nº 2 de Wieniawski em 25/5); o pianista Alexandre Dossin (Concerto para piano de George Walker em 12/7); e a pianista Olinda Alessandrini (Concerto nº 2 de Rachmaninov em 20/7). 

Entre os maestros convidados, estão a argentina Natalia Salinas (com a Sinfonia nº 3 de Mendelssohn em 15/3), Fabio Mechetti (Sinfonia nº 4 de Bruckner em 23/3), o polonês Pawel Przytocki (Concerto para orquestra de Lutoslavski em 17/5); o russo Dmitry Matvienko (com a obra A Sereia, de Alexander von Zemlinsky, em 25/5); o georgiano Kakhi Solomnishvili (Daphnis et Chloé de Ravel em 12/7), o brasileiro André Cardoso (obras de Celso Loureiro Chaves em 10/8), o grego Zoe Zeniodi (Pelléas et Mélisande de Schönberg em 06/9) e o chileno Paolo Bortolameolli (que regerá a Sagração da primavera de Stranvinsky, em 1/11). 

Haverá também importantes apresentações de música barroca, como a monumental Missa de J.S. Bach, em 31 de agosto, com os solistas Marília Vargas, Maria Cristina Kiehr, Paulo Mestre, Jabez Lima e Norbert Seidl sob direção de Diego S. Biasibetti. Em 15 de novembro, o violinista Luis Otávio Santos rege obras de Rameau, Corelli, C.P.E. Bach e J.S. Bach, com a participação do cravista Fernando Cordella.  

Em concerto comemorativo ao bicentenário da imigração alemã, a Ospa e o Coro Sinfônico da Ospa, sob direção do maestro Manfredo Schmiedt, apresentam a Nona de Beethoven no dia 14 de setembro, com a participação dos solistas Thayana Roverso, Ana Lúcia Benedetti, Caíque Bravo e Anderson Barbosa. O coro se junta à orquestra também para a apresentação de Carmina Burana, espetáculo que, sob direção do maestro Evandro Matté, fecha a temporada nos dias 7 e 8 de dezembro. 

A ópera La bohème, de Puccini, será encenada no Theatro São Pedro nos dias 29 e 30 de junho e no dia 2 de julho. As récitas contam também com o Coro Sinfônico da Ospa. A regência e direção musical é de Evandro Matté, a direção cênica, de Flavio Leite. Os solistas são Gabriella Pace, Lazlo Bonilla, Débora Faustino, Saulo Javan, Daniel Germano, Pedro Sphor e Adolfo Amaral. 

A segunda ópera da temporada é a inédita Candinho, do compositor carioca João Guilherme Ripper. As récitas serão nos dias 9 e 11 de novembro e terão a participação do Coro Jovem da Ospa. A direção musical e regência é de Evando Matté e a direção cênica, de Julianna Santos. 

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