Orquestras e teatros americanos, que se preparam para reabrir as portas em setembro, vão exigir prova de vacinação de todos os artistas e funcionários e também do público.
O Metropolitan Opera House, de Nova York, anunciou na semana passada “que todos aqueles que tiverem ingresso para apresentações deverão estar completamente vacinados, ou seja, duas semanas após receber a segunda dose ou receber uma vacina de dose única”. O comprovante de vacinação será exigido na entrada do teatro.
A casa de óperas novaiorquina não reduzirá a capacidade da plateia e o uso de máscaras não será obrigatório nas dependências do teatro. Menores de 12 anos não serão aceitos no teatro, mesmo que seus familiares tenha sido vacinados.
O Carnegie Hall também vai exigir prova de vacinação para permitir a entrada do público. A decisão se segue à de outros teatros, como a Ópera Lírica de Chicago, a Ópera de São Francisco, a Ópera de Los Angeles e a Ópera de San Diego – nelas, no entanto, o uso de máscaras será obrigatório, tanto no teatro como em eventos ao ar livre.
Na semana passada, o maestro sueco Ragnar Bohlin pediu demissão do posto de diretor do Coro Sinfônico de São Francisco ao se recusar a tomar a vacina contra o coronavírus. Ele comandava o grupo desde 2007 e não concordou com a decisão de exigir de todos os funcionários o comprovante de vacinação, determinação da prefeitura.
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