Estreada em 1917, Noite transfigurada foi escrita por Arnold Schoenberg a partir de um poema de Richard Dehmel, que reproduz o diálogo de dois amantes durante uma caminhada à luz da lua, tornando-se símbolo da sensibilidade do início do século XX: “minha obra não ilustra nem ação nem drama, mas se limita a exprimir sentimentos humanos”, dizia o compositor.
A peça será apresentada esta semana, nos dias 16 e 17, pela Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Cidade Universitária, sob regência de Ricardo Bologna. Mas não estará sozinha: o programa inclui também Noite desfigurada, criada pela Orquestra Errante, que participa das apresentações, a partir da obra de Schoenberg.
A Orquestra Errante é um grupo experimental ligado ao Departamento de Música da USP e ao NuSom, Núcleo de Pesquisa em Sonologia da universidade. O programa inclui também um momento no qual os dois conjuntos irão improvisar em um ambiente de criação coletiva.
Prepare-se: no seu concerto mensal na Sala São Paulo, no dia 24, a Osusp recebe dois convidados regulares: o maestro Nicolás Pasquet e o violinista Nicolas Koeckert. O programa começa com Itinerários de Curvelo, de Silvio Ferraz; em seguida, Koeckert sola o Concerto para violino de Brahms; e, para encerrar a apresentação, a Sinfonia nº 3 – Escocesa, de Mendelssohn.
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