A Osesp recebe esta semana pianista britânico Paul Lewis, que ficará em São Paulo ao longo de duas semanas para uma série de apresentações. Nos dias 12, 13 e 14, ele toca o Concerto para piano nº 5, Imperador, de Beethoven, a última das peças do gênero escritas por ele. A regência é de Stefan Blunier (que comanda a Osesp também no Concerto para orquestra, de Lutoslawski).
“Todos os concertos e todas as sonatas para piano de Beethoven são únicos, cada um diz algo que os demais não dizem. E esse com certeza é o caso do Imperador. É para mim o mais robusto dos cinco concertos. Robusto, na verdade, é um bom adjetivo para descrever Beethoven de maneira geral, menos, talvez, no caso do Concerto nº 4, mas é certamente adequado para falar do Concerto nº 5. Ele é típico do período médio de Beethoven, com esse estilo heroico, a descrição de uma luta e a certeza de eventualmente superá-la e encontrar respostas”, afirma o pianista em entrevista à edição de março da Revista CONCERTO (leia aqui; conteúdo exclusivo para assinantes).
Já nos dias 19, 20 e 21, Lewis oferece três recitais solo, todos dedicados a Beethoven, abrindo a integral das sonatas para piano do compositor, um dos destaques da temporada deste ano. Lewis gravou as 32 sonatas para o selo Harmonia Mundi, assim como os concertos para piano e as Variações Diabelli que, lançadas em 2011, levaram o crítico Anthony Tommasini, do New York Times, a defini-lo como um dos maiores intérpretes do compositor em nosso tempo.
As variações estão no programa do recital do dia 19, ao lado das sonatas nº 13 e nº 14. No dia 20, as duas sonatas de Beethoven aparecem ao lado da Sonata nº 18 de Schubert. E, no dia 21, Lewis combina Schubert com as Variações Diabelli, em um interessante jogo de diálogos musicais.
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