GRU Sinfônica apresenta ópera ‘O cônsul’, de Menotti

Um ativista político cruza a fronteira para fugir da polícia. Enquanto isso, em seu país de origem, sua mãe, esposa e filho precisam de uma autorização do consulado para poder se juntar a ele. Esperam ser atendidos. Com suas vidas em suspenso.

Esse é o ponto de partida da ópera O cônsul, de Gian Carlo Menotti. Estreada em 1950, a obra ganha a partir de hoje nova produção pela Gru Sinfônica, sob direção musical de Emiliano Patarra e direção cênica de Pablo Maritano.

O cônsul substitui a ópera Rusalka, de Dvorák, anunciada no início do ano, antes das alterações feitas por conta da pandemia do coronavírus. A partitura destinada a um grupo sinfônico menor, sem exigir a presença de coro, foi um dos fatores que pesaram na escolha da obra de Menotti, que ganhou o Prêmio Pulitzer no ano de estreia. 

Participam da montagem as sopranos Tati Helene e Thayana Roverso, as mezzo sopranos Juliana Taino e Ana Lucia Benedetti, o tenor Giovanni Tristacci, o barítono Vinicius Atique, os baixos Sávio Sperandio, Gustavo Lassen e Andrey Mira e a contralto Nathália Serrano. 

A produção será transmitida pela internet no sábado, dia 28, pelos canais da orquestra no Facebook, no Instagram e no YouTube.

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