O Theatro Municipal do Rio de Janeiro estreia nesta terça-feira, dia 26, uma nova produção da ópera Eugene Oneguin, de Tchaikovsy. A montagem tem direção cênica de André Heller-Lopes e direção musical e regência de Ira Levin.
Oneguin é a mais célebre ópera de Tchaikovsky, escrita a partir do livro do poeta Aleksander Pushkin. Narra a história de amor entre Oneguin e Tatiana no interior da Rússia e é um dos símbolos da literatura do país.
“Que riqueza de poesia existe em Oneguin! Não ignoro seus defeitos: sei muito bem que abre pouco espaço à música e que será pobre em efeitos cênicos; mas a riqueza da poesia, a humanidade e a simplicidade do assunto expresso nos versos inspirados de Pushkin compensam a falta de ação”, escreveu Tchakovski em uma carta após a leitura do livro, que lhe inspirou um tipo novo de espetáculo.
O compositor não chamou Eugene Oneguin de ópera mas, sim, de “cenas líricas” – e na escolha da nomenclatura está evidenciado o desejo de se distanciar das formas tradicionais. Na obra, a estrutura de números (recitativos, árias, duetos) aparece com nova roupagem, influenciada pelo sinfonismo alemão, o que leva a um discurso musical menos entrecortado e mais fluente.
O elenco é formado pelo barítono Homero Velho (Onegin), pela soprano Marina Considera (Tatiana), pelo tenor Eric Herrero (Lensky), pela mezzo soprano Luisa Francesconi (Olga) e pelo baixo Pedro Olivero (Gremin). Também participam a soprano Fernanda Shleder, a contralto Andressa Inácio, o tenor Geilson Santos, o barítono Ciro D’Araujo e o tenor Ivan Jorgensen.]
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