Após uma temporada de La traviata, de Verdi, a Orquestra Acadêmica de São Paulo e o Coral da Cidade de São Paulo estão de volta ao Teatro Bradesco para uma série de apresentações da ópera Carmen, de Bizet. A montagem integra o repertório da companhia e tem direção cênica de Rodolfo García Vázquez. A direção musical e a regência são do maestro Luciano Camargo.
Carmen é inspirada no livro de mesmo nome de Prosper Merimée e se tornou uma das mais célebres obras do repertório. Ao narrar a história da cigana Carmen e do soldado Don José, é também um marco histórico, símbolo do realismo francês que, pouco depois, chegaria à Itália por meio do verismo.
Dois elencos se dividem na produção. Carmen será vivida por Juliana Taino e Marly Montoni; Don José, por Mar Oliveira e Rafael Ribeiro; Escamillo, por André Rabello e Marcelo Dias; e Micaela, por Giulia Moura e Joyce Martins. Apresentações de 17 a 27 de novembro.
A produção da ópera tem como ponto de partida a consciência de que Carmen “é uma mulher simples, uma mulher do povo, não é uma dama, uma cigana de vestidos luxuosos”. “Assim como Don José é apenas um soldado. No fim das contas, todos são pobres, há contrabandistas etc., e entender isso permite a desmistificação das personagens”, explicou o maestro Luciano Camargo na época da estreia da montagem.
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