Inaugurada em 2018, a Casa da Ospa recebe hoje sua primeira produção de ópera: O acordo perfeito, de Adolphe Adam. Além de contar com a presença do público, o espetáculo será transmitido pela internet.
O compositor é mais conhecido pela sua música para balés, que seguem até hoje no repertório, como Giselle e O corsário. Mas sua produção para o teatro é extensa: são mais de trinta óperas, na qual se destaca o título escolhido pelo diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre Evandro Matté.
O acordo perfeito, ou O toreador, estreou em 1849 na Opéra-comique, em Paris, e narra a história de Carolina, que se casa com Dom Belflor. Ao descobrir, no entanto, sua infidelidade, faz um acordo com o marido – e convoca um ex-amante, Tracolin, para garantir que Dom Belflor o cumpra.
“Busquei uma ópera que tivesse estrutura de orquestra clássica, não sinfônica, que não tivesse um elenco muito grande de solistas. Pela beleza da música e leveza da ópera, cônica, pelo momento difícil pelo qual estamos passando, achei que funcionaria muito bem”, explicou Matté em entrevista à Zero Hora.
A produção terá direção cênica de Flávio Leite e elenco formado pela soprano Carla Domingues, pelo tenor Giovanni Tristacci e pelo barítono Daniel Germano.
A Ospa volta ao palco no dia 2, quando o maestro Nicolas Rauss se une à pianista Olinda Alessandrini no Concerto para piano nº 2, de Saint-Saëns. O programa tem ainda o Estúdio fantástico y dos nocturnos, de Enrique Soro e a Sinfonietta, de Martinu.
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