O Theatro São Pedro terá onze títulos de ópera em sua temporada 2023. A programação começa em março, com Dido e Enéas, de Purcell, com direção de William Pereira e regência de Luis Otavio Santos. No elenco, Marília Vargas, Maria Cristina Kiehr, Johnny França e Homero Velho, entre outros.
Em abril, Mozart, com O Rapto do Serralho, dirigido pela dupla Jorge Takla e Claudio Cruz. Cantam Ludmila Bauerfeldt, Daniel Umbelino, Ana Carolina Coutinho, Jean William e Luis Otavio Faria.
Maio terá mais uma colaboração entre o diretor Alexandre dal Farra e o maestro Ira Levin dedicada a óperas de Kurt Weill e Bertolt Brecht: depois de Os sete pecados capitais e A ópera dos três vinténs, eles agora levam ao palco O voo através do oceano e Aquele que diz sim. O elenco é formado por Flavio Leite, Anderson Barbosa, Vitor Mascarenhas, Manuela Freua, Luciana Bueno e Gilberto Chaves.
Levin permanece à frente da Orquestra do Theatro São Pedro em julho, mais uma vez colaborando com o diretor André Heller-Lopes em uma ópera de Janácek (os dois já fizeram Katya Kabanova e O caso Makropoulos no teatro). Desta vez, sobe ao palco A raposinha astuta, com Carla Caramujo no papel-título e um elenco formado ainda por Vinicius Atique, Denise Freitas, Giovanni Tristacci, Gustavo Lassen, Saulo Javan, Thayana Roverso e Natalia Serrano.
Em outubro, Cinderela, de Pauline Viardot, com Marly Montoni no papel-título e Mar Oliveira como o Príncipe. A direção musical é de Priscila Bomfim e a direção cênica, de Julianna Santos.
Também em outubro, o Theatro São Pedro apresenta as três óperas criadas durante a segunda edição do Atelier de Composição Lírica. Leonardo Labrada assume a direção musical e Inês Bushatsky, a direção cênica.
A Academia de Ópera e a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro vão apresentar dois títulos em 2023. O primeiro, em junho, é O Machete, de André Mehmari, em estreia mundial. A ópera é baseada em Machado de Assis, será dirigida por Julianna Santos e terá direção musical de Maíra Ferreira, regente do Coral Paulistano.
O segundo título, com direção musical de André dos Santos e direção cênica de Ronaldo Zero, é Os conspiradores, de Schubert (novembro).
A temporada sinfônica do teatro tem como destaque programa com obras de Augusta Holmes e De Falla, com direção de Miguel Campos Neto; obras de Reger e Vorisék, com Ira Levin; os concertos para violoncelo de Haydn, regência de Ricardo Kanji e solos de Antonio Meneses; e apresentação do sopranista Bruno de Sá, com regência do maestro Gabriel Rhein-Schirato.
Na música de câmara, um programa com a trilha de O garoto, de Charles Chaplin, e os programas da série Além da Canção, com direção artística de Ricardo Ballestero.
O Theatro São Pedro mantém ainda a parceria com a São Paulo Companhia de Dança: além de repetir a coreografia Di, será estreada uma coreografia de O canto do Rouxinol, de Stravinsky.
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