Encontros CLÁSSICOS – O cravo no Rio de Janeiro do século XX

por Redação CONCERTO 14/12/2020

Encontros CLÁSSICOS – O cravo no Rio de Janeiro do século XX

Com Marcelo Fagerlande, Mayra Pereira e Maria Aída Barroso

Em conversa com a jornalista João Luiz Sampaio, os autores Marcelo Fagerlande, Mayra Pereira e Maria Aída Barroso falam do novo livro “O cravo no Rio de Janeiro do século XX’, que acabam de lançar.

Gravação realizada em 19 de dezembro de 2020

O cravo no Rio de Janeiro do século XX (RioBooks, 2020)
Marcelo Fagerlande, Mayra Pereira e Maria Aída Barroso
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O cravista Marcelo Fagerlande é um dos responsáveis, nas últimas décadas, pelo interesse renovado, na cena musical brasileira, no cravo e em seu repertório. Mas há alguns anos ele se colocou um desafio: entender a presença do instrumento no Rio de Janeiro desde o início do século XX. Partiu, então, a uma tarefa que chama de detetivesca. Ao lado de duas ex-orientandas, Mayra Pereira e Maria Aída Barroso, mergulhou em acervos brasileiros e internacionais. E agora mostra, em O cravo no Rio de Janeiro do século XX, o resultado do trabalho. 

Há descobertas extraordinárias. Leopoldo Miguez, por exemplo, comprou, em março de 1900, um cravo Pleyel, sugerindo o interesse em tê-lo na estrutura do Instituto Nacional de Música, do qual era diretor – Fagerlande acredita que o plano foi deixado de lado com sua morte, dois anos depois. Há também referências a diferentes artistas que estiveram no Rio com seus instrumentos. E assim por diante. O livro está repleto de imagens. Fagerlande assina o texto até o início de sua trajetória profissional, quando Mayra e Maria Aída assumem a escrita – é o momento em que o autor torna-se personagem, como ele explica.

Em resumo, a obra acaba sendo um olhar não apenas para o cravo, mas para a história da música no Rio de Janeiro do século XX. Um documento precioso.
 

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