André Cardoso: ópera, reflexão e criação

Retrospectiva 2024: André Cardoso, diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ, presidente da Academia Brasileira de Música e coordenador do Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos) 

“Tivemos um ano muito especial na Orquestra Sinfônica da UFRJ por conta de nosso centenário de fundação. Na temporada de 21 concertos realizamos 12 estreias mundiais de obras de compositores brasileiros e abordamos grandes obras do repertório internacional. Em sete récitas trouxemos de volta a ópera Il Néo, de Henrique Oswald, fruto do trabalho de mestrado do maestro Pedro Messias e uma produção do projeto Ópera na UFRJ. Nosso centenário foi marcado também pelo lançamento do livro comemorativo que conta a trajetória da orquestra com fotos e documentos inéditos.

Na Academia Brasileira de Música tivemos várias edições dos Encontros ABM, publicamos novos concertos e demos continuidade ao projeto de edição de obras de Villa-Lobos, em parcerias com a editora Max Eschig e com a Osesp. Nas parcerias com a Funarte os destaques nos projetos Sinos e Ópera foram as produções de Candinho, de João Guilherme Ripper, realizada em parceria com o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e o retorno ao repertório de Uma noite no castelo, de Henrique Alves de Mesquita, em trabalho de mestrado do maestro Victor Cassemiro realizado em parceria com a UFJF e com o Programa de Pós-Graduação Profissional da UFRJ.

Destaco ainda a atuação do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto, que realizou a primeira edição do Orquestras em Pauta, em Belo Horizonte, em parceria com a Filarmônica de MG; e a quinta edição do Ópera em Pauta, em Guarulhos, em parceria com a GRU Sinfônica.

Pessoalmente tive o prazer e a alegria de realizar uma parceria artística com o compositor João Guilherme Ripper para estrearmos a ópera Devoção em Congonhas e em seguida vê-la no palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, com os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado." [Depoimento de dezembro de 2024]

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