O maestro britânico Thomas Blunt é o novo regente titular do Coro da Osesp. Ele inicia em 2025 seu contrato de dois anos. O grupo vinha trabalhando com William Coelho como maestro preparador e estava sem titular desde a saída de Valentina Peleggi, que ocupou o posto entre 2017 e 2019.
Blunt trabalhou com o Coro da Osesp pela primeira vez em 2011 e, de lá para cá, comandou o grupo em obras como a Missa nº 2 em mi menor, de Bruckner, o Réquiem alemão, de Brahms, e a Petite Messe Solennelle, de Rossini – esta última em 2023, quando esteve no Brasil pela última vez. Ele estará presencialmente com o grupo durante dez semanas ao longo do ano e irá liderar o processo de contratação de um novo Maestro Preparador.
“Regi o Coro da Osesp pela primeira vez em uma colaboração com músicos da Filarmônica de Londres. Naquele momento, ficou imediatamente claro para mim o quão extraordinário esse grupo de cantores era. Fiquei impressionado com sua integridade, musicalidade, paixão, comprometimento com a colaboração e sua busca constante pelos mais altos padrões”, diz Blunt. “Desde então, tive a sorte de trabalhar com o coro diversas vezes e, a cada nova oportunidade, sinto uma conexão mais profunda. Estou entusiasmado em dar mais um passo nesse relacionamento como Regente Principal e ansioso para trabalhar com Thierry Fischer e toda a equipe da Osesp", completa.
De acordo com a Fundação Osesp, ele delineou quatro eixos de trabalho para os próximos dois anos: Educação e Difusão, com expansão da atuação do coro em projetos de educação e inclusão; Diversificação de Repertório, com introdução de obras e artistas que dialogam com diferentes estilos musicais, e a integração de repertório a cappella; Ampliação do Alcance Geográfico, com turnês e itinerâncias; e Aprimoramento da Estrutura, com reformulação dos métodos de ensaio, com foco na eficiência artística, e iniciativas para desenvolver também o potencial individual dos cantores.
Blunt iniciou sua trajetória como Mestre de Coro em Glyndebourne, onde trabalhou com Vladimir Jurowski, resultando em sua nomeação como Maestro Assistente da Filarmônica de Londres. Seu trabalho com a ópera inclui a estreia mundial de Ghosts, no Royal Opera House de Londres, onde costuma trabalhar como regente assistente.
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