A Osesp inicia no próximo sábado uma nova turnê europeia, com a qual celebra seus 70 anos. O primeiro concerto acontece na programação do Festival Santander Music, em Santander, na Espanha, com um programa que terá obras de Villa-Lobos (Uirapuru), Varèse (Amériques) e Strauss (Sinfonia Alpina).
No dia 19, o grupo se apresenta na programação do Festival Internacional de Edimburgo, na Escócia. Roman Simovic será o solista convidado e vai apresentar o Concerto para violino de Alberto Ginastera e a Fantasia sobre Carmen de Bizet, de Franz Waxmann. O programa se completa com seleções da Suíte Vila Rica, de Guarnieri, e a Sinfonia alpina.
A parada seguinte, no dia 21, é Amsterdã, no SummerConcerts Festival, mais uma vez com Guarnieri e Strauss. Aqui, porém, o solista convidado será Daniel Lozakovich, com quem a Osesp vai tocar o Concerto para violino nº 3 de Saint-Saëns – Lozakovich e Simovic substituem, ao longo da viagem, Hilary Hahn, que cancelou sua participação na turnê por problemas de saúde.
No dia 22, a Osesp vai a Wiesbaden, na Alemanha, para tocar no Rheingau Musik Festival. O programa tem as peças de Guarnieri, Saint-Saëns (Lozakovich) e a Sinfonia nº 2 de Brahms.
O encerramento da viagem se dá na Philharmonie de Berlim, no MusikFest, no dia 24. A apresentação, que celebra os 200 anos da imigração alemã no Brasil, terá o Concerto para violino de Ginastera (com Lozakovich como solista) e peças de Charles Ives (Central Park in the dark), Villa-Lobos (Uirapuru) e Varèse (Amériques).
A Osesp também faz apresentação especial com a São Paulo Big Band e Paula Lima na série Late Night.
“Sair em turnê só faz sentido se isso representar o que estamos fazendo na nossa cidade, na Sala São Paulo. O essencial acontece aqui, é a nossa rotina, nesta sala, para nosso público fiel e apaixonado, e a turnê é uma consequência natural dessa atividade”, diz Thierry Fischer.
“Viajamos como ‘embaixadores’ e iremos mostrar o que já sabemos, além de aprender muito ao ser desafiados por novas casas de concerto e novos públicos. Ter a oportunidade de compartilhar nosso trabalho em festivais europeus, e com a audiência de cada um, é nosso grande objetivo e também nossa maior satisfação. Por isso digo que não vamos apresentar algo diferente do que já fazemos: iremos mostrar o que já fazemos aqui, e muito bem, para públicos diferentes”, afirma o maestro.
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