Seis óperas para ver na internet, do século XVIII ao século XX

Montagens de ópera têm sido destaque entre as transmissões on-line feitas em todo o mundo durante a paralisação provocada pela pandemia do coronavírus Covid-19. O repertório cobre diferentes épocas, estilos e abordagens, como nesta lista preparada pelo Site CONCERTO de produções que podem ser assistidas de graça nos próximos dias.

Orfeu e Eurídice, de Gluck
A ópera representa um marco na história do gênero, com Gluck em busca de um tipo de espetáculo coeso e dramaticamente eficiente. Nesta produção da Ópera de Munique, o elenco é composto pela mezzo soprano Vesselina Kasarova como Orfeu e pela soprano Rosemary Joshua como Eurídice. Regência de Ivor Bolton e direção de Nigel Lowery.

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O anel do nibelungo, de Wagner
A tetralogia de Wagner é um monumento da história da arte ocidental. Composta por quatro dramas líricos, é um mergulho na mitologia para tratar de temas do século XIX. Esta semana, as óperas serão apresentadas em streaming pela Ópera de Viena, nos dias 14 (Ouro do Reno), 15 (A valquíria), 17 (Siegfried) e 18 (Crepúsculo dos Deuses). A direção musical é dividida entre Adam Fischer, Simon Rattle e Peter Schneider e a concepção cênica é do diretor Sven-Eric Bechtolf.

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I due Foscari, de Verdi
Giuseppe Verdi escreveu mais de duas dezenas de óperas e, nelas, propôs uma transformação na ópera italiana, calcada na ênfase no teatro, que determinou mudanças no canto e na orquestra. Se muitas delas estão presentes constantemente no repertório, outras são mais raras. É o caso de I due Foscari, aqui apresentada em uma versão do Teatro Regio de Parma, que dedica anualmente um festival ao compositor.

Veja a ópera aqui.

Wozzeck, de Alban Berg
Como toda a criação musical, a ópera também passou por uma revolução nas primeiras décadas do século XX, incorporando tanto as novidades composicionais quanto o universo teatral da época. Perfeito símbolo desse processo é Wozzeck, de Alban Berg, que é apresentada esta semana pela Ópera de Zurique. A regência é de Fabio Luisi e a direção, de Andreas Homoki. No papel principal, o barítono Christian Gerhaher.

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Gloriana e Peter Grimes, de Benjamin Britten
Ao longo do século XX, um dos compositores que mais se dedicou constantemente à ópera foi o britânico Benjamin Britten. Suas obras não apenas deram novo fôlego ao gênero como retratam a diversidade de sua inspiração. Esta semana, uma chance de ver isso de perto: o Covent Garden de Londres colocou em sua página do YouTube uma produção de Gloriana e o Metropolitan Opera de Nova York transmite Peter Grimes.

Veja a produção de Gloriana aqui.

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