O Theatro Municipal de São Paulo anunciou sua temporada até o final do ano, a primeira desenhada pela OS Sustenidos, que assumiu a gestão do teatro no final de maio. Até dezembro, serão trinta programas diferentes, envolvendo todos os corpos artísticos da casa e mantendo a proposta de diálogo entre as artes como norte.
A agenda, que tem como tema Liberdades Reinventadas, inclui três óperas: Maria de Buenos Aires, de Astor Piazzolla, com direção de Kiko Goifman, em setembro; em novembro, The Rake’s progress, de Stravinsky, com direção de Maria Thais e Julianna Santos; e em outubro, A voz humana, de Poulenc, com Ópera aberta para soprano e halterofilista, de Gilberto Mendes. O coletivo BijaRI também fará intervenções urbanas sobre óperas em diferentes espaços da cidade.
Ainda no universo da ópera, será criado o projeto Cine-Ópera, com exibições de vídeos de montagens ao ar livre, em setembro, quando o Municipal completa 110 anos. Também para celebrar o aniversário, Felipe Hirsch e Daniela Thomas farão uma série de intervenções artísticos no teatro.
A série Novos Modernistas terá apresentação dos Waujá, indígenas do Alto Xingu, e da obra Icamiabas, de João Guilherme Ripper, e concerto com obras de autores brasileiros em diálogo com intervenção do artista Ibã Huni Kuin.
Ao todo, a Sinfônica Municipal fará onze programas diferentes, em uma agenda que começa esta semana,
Entre os destaques, estão ainda espetáculos do Balé da Cidade, do Coral Lírico, do Coral Paulistano e da Orquestra Experimental de Repertório, que terá programa especial dedicado às crianças com o grupo Giramundo.
Confira a programação completa aqui.
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