Coro da Osesp interpreta ‘Um réquiem alemão' de Brahms

A Estação CCR das Artes, novo palco do complexo Júlio Prestes, recebe dois concertos no domingo, com o Coro da Osesp, na parte da manhã, e um septeto formado por músicos da orquestra, no final da tarde. 

O coro e seu novo titular Thomas Blunt interpretam Um réquiem alemão, de Brahms, que se destaca em meio ao repertório coral pela forma livre com que o compositor trata o texto litúrgico, utilizando a Bíblia luterana e recusando a utilização do latim. 

Estreado em 1867, o réquiem não é uma obra pessimista: celebra muito mais o amor pela vida do que o medo da morte e o sentimento religioso convencional de que a redenção vem através do sofrimento. “Apesar de seu tom introspectivo e de suas cores escuras, o réquiem está longe de ser uma obra pessimista, pois o esquema das mudanças tonais, de um movimento para o outro, é sempre "para cima", como se ele formasse uma longa cadeia que se eleva progressivamente até a radiosa afirmação do último movimento”, escreveu Lauro Machado Coelho em texto sobre a obra publicado em 1999 na Revista CONCERTO [leia o texto completo no Acervo CONCERTO; clique aqui].

Às 18h, o septeto formado por músicos da Osesp faz um programa dedicado a composições de Wagner (uma versão para septeto de cordas do Prelúdio da ópera Tristão e Isolda) e Strauss (uma versão para septeto de Metamorphosen).

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