Munique, Viena, Nova York, Verona. A agenda pré-pandemia do maestro venezuelano Diego Matheuz não deixa dúvida: ele é hoje, aos 36 anos, um dos principais regentes da nova geração. E, nesta semana, nos dias 10, 11 e 12 de junho, ele rege a Osesp.
O concerto será aberto ao público e terá transmissão no dia 11. No programa, o Intermezzo da ópera Manon Lescaut, de Puccini, e a Sinfonia nº 6, Patética, de Tchaikovski – anteriormente, ele regeria A voz humana, de Poulenc, com a mezzo soprano Anna Caterina Antonacci, mas por conta da pandemia o repertório foi alterado.
“A Patética é uma sinfonia muito querida não apenas do público, mas também das orquestras. Ela tem muitos pontos, a paixão, aquela rara valsa em cinco. Mas o que mais impressiona é a presença da morte. A morte que você sabe que vai acontecer e que chega de forma inevitável. Diria que é uma morte perfeita”, disse o maestro em entrevista ao jornalista Irineu Franco Perpetuo publicada na edição de junho da Revista CONCERTO.
Matheuz nasceu em Barquisimeto e formou-se no El Sistema, onde começou pelo violino e chegou a ser concertino da Orquestra Simón Bolívar. Como maestro, foi apadrinhado por Claudio Abbado, que em 2008 o convidou para ser principal regente convidado da Orquestra Mozart. Anos depois, assumiu o posto de regente principal do Teatro La Fenice, em Veneza, e da Sinfônica de Melbourne.
A programação da Fundação Osesp inclui ainda, no dia 13, domingo, um recital do Quarteto Osesp, com obras de Mendelssohn e Beethoven.
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