Festival de Música em Casa reúne 200 professores e abre inscrições

Em meio à paralisação provocada pela pandemia do coronavírus, julho de 2020 poderia ser o primeiro em mais de cinquenta anos sem a realização de um festival internacional de música de inverno no Brasil.

A partir dessa percepção, o trompetista Flávio Gabriel, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, resolveu convidar colegas músicos para imaginar um evento que pudesse manter a tradição de encontro entre mestres e alunos em julho.

Surgiu assim o Fimuca – Festival Internacional de Música em Casa, resultado do trabalho coletivo de diversos artistas com apoio da universidade. O evento será realizado entre os dias 29 de junho e 3 de julho, completamente pela internet. As inscrições serão abertas nesta segunda-feira, dia 22, e poderão ser feitas até o dia 26 pelo site do evento.

Para cada instrumento e área foram convidados um coordenador: o violinista Emmanuele Baldini, o violonista Fabio Zanon, a flautista Claudia Nascimento, o maestro Evandro Mattè, a soprano Rosana Lamosa, a pianista Erika Ribeiro, o oboísta Ricardo Barbosa e o violoncelista Fabio Presgrave, entre outros. E cada um deles convidou outros artistas para participar.

Ao todo, serão mais de duzentos professores, que incluem artistas como os compositores Felipe Lara, Flo Menezes, os pianistas Leonardo Hilsdorf, Eduardo Monteiro e Ronaldo Rolim, os barítono Leonardo Neiva e Homero Velho, o maestro Abel Rocha, o historiador da arte Jorge Coli, os violinistas Luis Otavio Santos e Carmelo de Los Santos, os violistas do Quarteto Campestre (Alexandre Razera, Gabriel Marin, Pedro Visockas e Renato Bandel), os trompetistas Pacho Flores e Ole Edvard Antonsen e Friedemann Immer, os percussionistas Ricardo Bologna e Rubens Zuñiga. A lista é enorme e pode ser conferida na íntegra aqui.

Cada classe escolheu o formato das aulas, que podem incluir master classes, palestras ou conversas com músicos. Também estão previstas apresentações pelo Facebook, assim como um ciclo de debates sobre a música pós-pandemia.