No processo de construção de sua sonoridade, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem interpretado as sinfonias de Gustav Mahler. E o registro de algumas das peças acaba de ser lançado nas principais plataformas de streaming.
Sob regência do maestro Fabio Mechetti, diretor do grupo, foram lançadas as sinfonias nº 1, nº 2, nº 3, nº 5 e nº 6. Ao mesmo tempo, a filarmônica grava atualmente, na Sala Minas Gerais, a Sinfonia nº 7.
“A obra de Mahler vem sendo reconhecida como uma das manifestações mais importantes e autênticas da complexidade do ser humano. É nela que nos vemos. É nela que o ser humano se transforma em música e a música se torna humana. É nela que ressuscitamos e sucumbimos. Ela é fonte dos mais profundos questionamentos e das mais nítidas soluções. É nela que descobrimos a semente da vida e a inevitabilidade da morte”, diz o maestro Mechetti.
“Executar Mahler é uma tarefa que exige total domínio técnico, aliado a um mergulho emocional que nos leva, músicos e plateia, a viver uma das mais singulares experiências humanas. A acolhida recebida pelo público solidifica a figura do grande compositor romântico como um dos maiores nomes da música universal”, completa.
Leia também
Prepare-se Os destaques da agenda da semana
Notícia Orquestra Sinfônica de Porto Alegre retorna à Casa da Ospa após três meses
Notícia Morre aos 101 anos a pianista Maria Josephina Mignone
Compositoras em foco Malin Bang e ‘Eu, vulcânica’
Dança em diálogo Bailarinos e grandes personagens, por Liana Vasconcelos
Crítica A música atual encontrou pouso num oásis artístico, por Ana Cursino Guariglia
Crítica ‘Devoção’: quando um personagem se torna uma ideia, por João Luiz Sampaio
Crítica Noite de música francesa com a Filarmônica de Minas Gerais, por Ana Cursino Guariglia
É preciso estar logado para comentar. Clique aqui para fazer seu login gratuito.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da Revista CONCERTO.