Nos últimos anos, o Mozarteum Brasileiro tem trazido ao Brasil os principais nomes do canto lírico internacional. E, depois de Jonas Kaufmann, Diana Damrau e Anna Netrebko, é a vez da mezzo soprano Elina Garanca, que faz dois concertos com a Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro amanhã, dia 22, e segunda-feira, dia 24, sob regência do maestro Constantin Orbelian.
Garanca iniciou a carreira com papeis barrocos e óperas de Mozart, mas logo seguiu em direção ao repertório do romantismo, em papeis como Carmen, Dalila e Santuzza, entre outros. “Meu grande inimigo é o tédio. Se fico entediada, tendo a fazer as coisas de qualquer jeito, e isso nunca é bom. E penso também no público, sabe? É claro que as pessoas querem ouvir aquilo que conhecem, suas árias favoritas, mas sempre imagino que em um concerto pode haver espaço para algo novo, surpreendente”, diz ela em entrevista à Revista CONCERTO.
No Brasil, ela interpreta trechos dessas e de outras personagens marcantes, além de trechos de zarzuelas e de canções espanholas, que integram seu novo disco, Sol y vida. “O conceito é muito simples. Amo os países do sul da Europa. Há algo de especial no modo de sentir, na forma de lidar com os sentimentos nesses lugares. E há o sol. Eu quis celebrar vida, é como se o disco de alguma forma simbolizasse um período muito necessário de férias depois de uma longa e cansativa temporada”, explica.
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