Após lançar seu primeiro disco, Saudade, pelo selo Decca – e chegar ao topo da parada de música clássica da revista Billboard – o violonista brasileiro Plínio Fernandes abre nesta terça-feira, dia 4, a Série de Violão da Cultura Artística.
O repertório do recital no Teatro B32 traz peças registradas no álbum, de autores como Villa-Lobos, Violeta Parra, Jacob do Bandolim, Chico Buarque e Edu Lobo.
Ele também deve apresentar obras que estarão em seu novo disco – o segundo de uma série de cinco contratada pela Decca: Xodó da baiana, de Dilermando Reis; um arranjo de Sérgio Assad do Prelúdio das Bachianas brasileiras nº 4, de Villa-Lobos; e Prelúdio, fuga e allegro BWV 998, de Bach.
Plínio Fernandes começou no violão aos 7 anos de idade. Estudou com Henrique Pinto no Brasil. E, aos 16 anos, entrou para a Royal Academy of Music, estudando com Fabio Zanon.
“Tenho muitos ídolos no violão, mas ele é o mais significativo, porque mostrou para minha geração que era possível um brasileiro fazer carreira internacional. Ele me cantava todas as bolas, sempre generoso e paciente com minhas limitações. O momento mais feliz em meu tempo de estudante em Londres era quando ele vinha para cá. Fabio é como um pai musical para mim”, contou Plínio a Irineu Franco Perpetuo em entrevista publicada na edição de abril da Revista CONCERTO.
A agenda do músico para este ano inclui concertos com orquestra e uma turnê com o violoncelista Sheku Kanneh-Mason, que em setembro passa pelo Wigmore Hall, em Londres: lá, o duo fará a estreia de The Magic Space, sonata para violoncelo e violão encomendada ao compositor cubano Leo Brouwer.
A Série de Violão da Cultura Artística terá mais quatro apresentações ao longo do ano. Em maio, toca o italiano Carlo Curatolo, que tem revelado preciosidades do repertório de seu país para o violão. O israelense Tal Hurwitz vem ao Brasil em setembro, mostrando seu talento tanto como intérprete quanto como compositor.
A italiana Carlotta Dalia apresenta-se no dia 10 de outubro com obras de Bach, Poulenc, Castelnuovo-Tedesco, Villa-Lobos, Rodrigo e de Ida Presti. E, encerrando a temporada em novembro, o jovem grego Filippos Manoloudis, já vencedor de importantes prêmios, interpreta obras de Downland, Sor e Constantinidis e transcrições que ele mesmo fez de composições de Mompou e Granados.
Veja mais detalhes sobre o recital de Plínio Fernandes no Roteiro do Site CONCERTO
Leia também
Revista CONCERTO No topo das paradas: uma conversa com Plínio Fernandes, por Irineu Franco Perpetuo
Notícias Prepare-se: os destaques da programação da semana
É preciso estar logado para comentar. Clique aqui para fazer seu login gratuito.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da Revista CONCERTO.