“Os jovens do Ébène conseguiram o milagre de formar um só instrumento ao mesmo tempo em que cada um deles dizia a que veio.” Assim o crítico João Marcos Coelho definiu o trabalho do Quarteto Ébène em sua última passagem pelo Brasil, em 2016 – unindo-se à crítica internacional ao definir o grupo, criado em 1999, como um dos principais da atualidade.
Pois o quarteto está de volta este mês ao país, nos dias 17 e 18, quando apresenta na Sala São Paulo, pela série da Cultura Artística, um programa estimulante composto dos quartetos nº 6 e nº 12 de Beethoven e do Quarteto op. 121 do francês Gabriel Fauré.
Os concertos integram um projeto do grupo chamado “Beethoven around the world”. Em 2014, já de olho no aniversário de 250 anos do compositor, em 2020, o Carnegie Hall convidou o Ébène para interpretar todos os seus quartetos de cordas. O grupo aceitou, mas resolveu levar esse repertório a todos os continentes – passando agora pela América do Sul.
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