O sopranista brasileiro Bruno de Sá assinou contrato de exclusividade com o selo Warner Classics. Seu primeiro disco, Roma Travestita, foi gravado com o conjunto Il Pomo d’Oro e o maestro Francesco Corti e será lançado ainda este ano.
O álbum tem como repertório peças que surgiram depois de 1588, quando o papa Sixtus V proibiu mulheres de se apresentar em palcos públicos dos estados papais – e cantores foram chamados para interpretar papeis femininos.
Em suas redes sociais, De Sá afirmou estar “tomado de alegria por me unir ao time da Warner Classics ao lado de artistas incríveis, que me inspiraram a cantar”. “Há apenas alguns anos, eu deixei o meu país com uma mala repleta de sonhos. Não consigo acreditar em tudo o que já conquistei. Estou animado para compartilhar com o público inúmeras gravações.”
Vencedor do Prêmio CONCERTO 2020 na categoria Jovem Talento, Bruno de Sá formou-se em educação musical na Universidade Federal de São Carlos. Estudou também com Nicolau de Figueiredo e Francisco de Campos.
No Brasil, apresentou-se no Teatro Amazonas, em Manaus, no Theatro São Pedro, em São Paulo, na academia Canto em Trancoso, do Mozarteum Brasileiro, e foi premiado no 14º Concurso Maria Callas.
Na Europa, integrou o elenco do Teatro da Basileia; atuou em uma produção de Carlo Il Calvo, de Nicola Porporae, em Bayreuth; e participou de uma gravação de Polifemo, de Giovanni Battista Bononcini (1667-1740), com o Ensemble 1700, entre outros trabalhos. O jornal Le Monde o definiu como “uma nova estrela no firmamento”.
Em 2020, De Sá foi um dos vencedores do Oper! Awards.
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