Cerca de setecentos artistas e instituições culturais de todo o país subscreveram a adesão ao novo Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto, um “movimento multissetorial, colaborativo e propositivo formado por diferentes atores da área da gestão cultural”. São maestros, músicos, cantores, diretores cênicos, técnicos e outros profissionais ligados à cadeia produtiva, além de instituições como teatros, orquestras ou companhias de ópera e dança. O impulso para a criação do fórum veio da devastadora crise ocasionada pela pandemia Covid-19, que forçou o fechamento de teatros e o fim de todas as atividades clássicas.
O manifesto do Fórum diz que “a presente crise atinge tanto instituições geridas e apoiadas diretamente pelo Estado quanto aquelas administradas por organizações sociais e, até mesmo, companhias e artistas independentes”. E segue: “Não há modelo que sobreviverá incólume a esta crise e, portanto, precisamos urgentemente de uma política cultural, com planejamento e objetivos definidos, de curto, médio e longo prazo para que possamos sair do outro lado desta crise ainda em condições de prosseguir com nossas atividades”. Na conclusão, o manifesto afirma que “somente unindo esforços entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil, e reconhecendo que a arte ocupa posição estratégica para o desenvolvimento econômico e cultural do país, será possível reverter tal quadro”.
Em encontros on-line que têm reunido dezenas de participantes, o Fórum vem discutindo a realidade da quarentena e as alternativas para a retomada da atividade. Com a informação de estudos feitos na Europa e nos Estados Unidos, o grupo já elaborou um primeiro protocolo com orientações para, quando for a hora, promover uma abertura segura dos teatros.
[Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail operabalemusica@gmail.com]
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