São Paulo Companhia de Dança inaugura temporada na qual celebra 15 anos de atividades

por Redação CONCERTO 05/06/2023

A São Paulo Companhia de Dança abre no dia 8 sua nova temporada. Serão apresentadas dez obras, entre elas três estreias, que foram pensadas como forma de celebrar os quinze anos do único corpo estável de dança mantido pelo governo do estado de São Paulo.

Em junho, no Teatro Sérgio Cardoso, serão realizados três programas. De 8 a 11, a companhia apresenta as coreografias Giselle, Ato II e Umbó; entre os dias 15 e 18, será a vez de Les sylphides e Partita. E, de 22 a 25, Suíte de Paquita, Ibi – Da natureza ao caos e a estreia de I’ve Changed my mind.

Giselle, Ato II e Les sylphides, remontados respectivamente por Lars van Cauwenbergh e Ana Botafogo, além do contemporâneo Umbó, revisitado agora pela coreógrafa Leilane Teles, foram criados durante a pandemia e o público terá agora a chance de vê-los ao vivo sem a necessidade de público reduzido.

Partita, de 2022, é assinado pelo americano Stephen Shropshire, e Suíte de Paquita é uma remontagem de Diego de Paula, solista da companhia, para um momento emblemático do clássico de Marius Petipa.

A grande novidade de junho é I’ve Changed My Mind [Mudei de ideia], do israelense Shahar Binyamini, resultado de uma pesquisa própria de linguagem, batizada de Creature, encenada nos últimos anos por companhias como o Balé da Ópera de Paris e o Nederlands Dans Theatre. Para sua primeira criação no Brasil, ele misturou Maurice Ravel (1875-1937) com o DJ Andy Stott e Hans Zimmer, famoso por composições de trilhas de cinema. Ao som de cada um deles, a mesma frase de movimento ganha ares diferentes, despertando percepções diversas. 

“O trabalho é sobre o estado mental pelo qual você passa quando muda de ideia. Tem a ver com não ficar preso a nenhum conceito. Nada deve ser tão sério e concreto”, contou ele em entrevista a Amanda Queirós, publicada na edição de junho da Revista CONCERTO. 

Para o coreógrafo, chama atenção o que ele define como paixão e o comprometimento dos bailarinos brasileiros. “Eles têm bastante música e balanço e estão em um processo constante de desenvolvimento. Foi uma experiência muito especial.”

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Cena de 'Giselle, Ato II', com a São Paulo Companhia de Dança [Divulgação/Charles Lima]
Cena de 'Giselle, Ato II', com a São Paulo Companhia de Dança [Divulgação/Charles Lima]

 

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