Quartetos Ébène e Belcea se unem no palco do Teatro Cultura Artística

Dois dos maiores quartetos de cordas da atualidade vão subir juntos ao palco do Teatro Cultura Artística nesta terça, 19, e quarta, 20: o Quarteto Ébène e o Quarteto Belcea. Ambos são hoje referência para quartetos de cordas, mas, em São Paulo, assumem outro formato, se tornando um octeto.

E é nessa configuração que vão interpretar o Octeto de cordas op. 20, de Mendelssohn, e o Octeto de cordas op. 7, de Enescu. A escolha de obras não se dá por acaso. Para alguns autores, a peça de Enescu é contraste bem-acabado à obra de Mendelssohn. Se, no primeiro caso, a ideia foi “encontrar o equilíbrio de vozes que convergem e divergem de modo alucinante”, no segundo, o violino se coloca como protagonista em um diálogo musical que perpassa a obra. 

Ainda nesta semana, o Cultura Artística recebe, em sua série de violão, nos dias 22 e 23, o Duo Siqueira Lima. O duo vai apresentar um programa com obras de Granados, De Falla, Paulo Bellinati, Tom Jobim, Gershwin, Debussy e Piazzolla.

No dia 24, a atração é o grupo residente do Teatro Cultura Artística, o São Paulo Chamber Soloists. O conjunto fará a estreia de duas obras do argentino Esteban Benzecry, encomendadas para essas apresentações: a Abertura e o Concerto para piano e cordas, que terá Sergio Tiempo como solista.  

Prepare-se

A pianista Hélène Grimaud faz dois recitais no Cultura Artística, nos dias 27 e 28. Conhecida pela sensibilidade e musicalidade, tanto na hora de tocar quanto de montar seus programas, ela vai abrir as apresentações com a Sonata nº 30, de Beethoven. Em seguida, duas obras marcantes de Brahms: Três intermezzos op. 117 e as Fantasias op. 116. Por fim, uma transcrição da Chacona da Partita nº 2 de Bach. 

Veja mais detalhes no Roteiro do Site CONCERTO

Leia também
Notícias Evandro Matté deixa direção da Sinfônica de Porto Alegre; Manfredo Schmiedt assume
Notícias Prepare-se: os destaques da agenda de óperas e concertos
Notícias Festival Ópera na Tela exibe 11 montagens em sua nova edição
Crítica Joshua Bell e um domínio transcendental do violino, por Irineu Franco Perpetuo
Crítica Enrique Graf: uma fusão perfeita e orgânica entre intérprete e piano, por Jorge Coli
Opinião A arte erudita para as massas, por João Marcos Coelho