O Theatro São Pedro apresenta até o dia 15 de outubro a ópera Cinderela, de Pauline Viardot, com direção musical de Priscila Bomfim e direção cênica de Julianna Santos. Viardot foi uma das principais cantoras líricas do século XIX e também atuou como compositora. Cinderela, de 1904, é sua última ópera.
Composta originalmente para piano e vozes, a partitura foi orquestrada por Juliana Ripke e o texto, traduzido para o português por André dos Santos. No elenco, estão as sopranos Marly Montoni, Daiane Scales e Maria Sole Gallevi, além dos tenores Mar de Oliveira e Jean William e do barítono Johnny França.
O libreto é da própria compositora, que toma algumas liberdades com relação aos personagens do conto de fadas de Charles Perrault: se o desenvolvimento e questões da trama são basicamente os mesmos, ela faz da madrasta um padrasto meio bobalhão e mantém a fada madrinha presente no palco durante toda a festa no castelo, entretendo os convidados do príncipe.
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A partir do dia 26, serão apresentadas as óperas criadas no Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro, projeto que seleciona jovens compositores e libretistas para a criação de novas obras sob a supervisão de professores e artistas.
A direção musical do espetáculo é de Leonardo Labrada e Inês Bushatsky assina a direção cênica. São três obras: Entre-veias: uma ópera de entranhas, de Giovanni Porfírio e Jaoa; Casa Verdi: meta-ópera em ato único, de Caio Cszimar e João Crepschi; e Gota tártara: uma ópera-pesadelo, de Franciele Regina e Sofia Boito.
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